Céu:o Paraiso!




Não sou teólogo, portanto, esta exposição que faço a respeito do Céu ou Paraíso é uma visão pessoal, sinto no coração o desejo de compartilhar com os irmãos. Como a Bíblia não fornece informações detalhadas, não quero aqui afirmar que estou plenamente certo e tampouco criar dissensões entre o povo do Senhor. Se você ao ler, discordar é o seu direito e não o acuso de erro.

Os judeus antigos afirmavam que havia no mínimo três céus:

O primeiro seria a área onde existe oxigênio; estão as nuvens, no qual voam os pássaros, que por isso são chamadas “as aves dos céus” (Jó 35.11).
0 segundo seria a parte do espaço, onde estão os astros. Em Gênesis é denominado de “firmamento” (Gn 1.8).
O terceiro céu na visão dos judeus achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos anjos. O Senhor Jesus Cristo era originário deste céu e para o qual voltou após a ressurreição (At 1.11) e em breve retornará a terra (1Ts 4.16). Paulo foi levado a este céu (2Co 12.2).

A exposição que passo a fazer, refere-se ao chamado terceiro céu.

Muitos irmãos possuem uma idéia confusa sobre este lugar tão perfeito e às vezes conclui: O céu é cansativo! E em muitas situações demonstram pouca alegria pela possibilidade de estarem ali.

A falta de entendimento sobre as coisas espirituais, até mesmo, pela incapacidade do homem em compreender a “dimensão espiritual” na qual o Senhor encontra-se, bem como, o Seu reino; faz surgir diversas idéias extremamente pobres sobre o paraíso. Entre elas:
- O céu é um lugar vazio, todos ficarão “boiando” no espaço, numa eternidade cansativa;
- O homem será desprovido de entendimento e vontade;
- A memória será apagada, inclusive, perdendo-se a identidade pessoal;
- Não reconheceremos uns aos outros;
- entre outras.

Irmãos é preciso compreender que o Senhor Deus vive numa “dimensão” a espiritual, totalmente diferente desta na qual vivemos, física e dependente do tempo. O Pai está numa região onde as coisas existem, numa pobre comparação, tão palpável quanto as existente aqui neste planeta; porém, numa magnitude incompreensível a mais brilhante das mentes humanas. Paulo diz: “... arrebatado ao Paraíso e ouviu palavras indizíveis, as quais não é lícito ao homem referir”.(2Co 12.4). É necessário que nossa mente seja aberta e que cresça a idéia de quão magnífico é o Senhor, Suas obras são poderosas e perfeitas. O céu é um paraíso, maravilhoso demais para ser descrito por palavras humanas, preparadas exclusivamente para os que permaneceram firme nas promessas de Salvação. Nos céus seremos eternamente felizes, está diante do Todo Poderoso e contemplar a sua glória e amor será o nosso prazer. A contemplação da glória do Senhor Jesus nos fará entender a extensão do sacrifício e quanto nos amou; em nosso peito arderá o desejo de “gastarmos” a eternidade em louvores infindáveis ao Rei dos Reis.

Eu creio que nos céus reconheceremos e teremos lembranças de nossos irmãos e que juntos nos apresentaremos continuamente diante do Trono de Deus.

Alguns podem questionar:
Se a nossa lembrança continua, nos entristeceremos com a perdição de muitos?
Eu não entendo assim, primeiro, pelo fato do céu ser um lugar de perene felicidade (“... O que ninguém nunca viu nem ouviu, e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, foi isso o que Deus preparou para aqueles que o amam”. 1Co 2.9) e de glória (“... ganhar a salvação que está em Cristo Jesus e que traz a glória eterna”. 2Tm 2.10). Segundo seremos um com o Senhor Jesus (Rm 8.9-11; 8.17; 1Co 2.16; Gl 2.20; Lc 20.36) pensaremos como Ele pensa e a nossa natureza humana, tendenciosa será extinta. Seremos à imagem do Senhor Jesus! Na palavra não encontramos indicações que Jesus anda “pelos cantos” triste, choroso e culpando-Se por aqueles que se perdem diariamente. Lembre-se Ele é a essência do amor.

Amados é tempo de nos alegrarmos no Senhor pela Sua grande misericórdia para conosco, enchendo os nossos corações com o mais puro amor, que nos constrange a vivermos em santidade, pureza e na busca constante da perfeita comunhão (Comunhão significa: comungar, ter em comum, compartilhar, etc).

“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial”.(2Co 5.1,2)

Que a nossa mentalidade seja transformada pelo Espírito de Deus e que saibamos dar o devido valor à grande graça do Senhor em preparar-nos tão maravilhosa habitação celestial. Que os nossos interesses nesta terra, sejam colocados sempre em segundo plano, para que mente e vida sejam preenchidas com o Espírito Santo de Deus, que nos habilita a vivermos em contínua alegria, mesmo em meio as mais terríveis dificuldades.

“Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra”.(Os 6:3)
Amém.


Elias R. de Oliveira

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